Hérnias
Saiba o que é, quais são as Hérnias mais comuns, quais são os principais sintomas e a cirurgia.
Saiba o que é, quais são as Hérnias mais comuns, quais são os principais sintomas e a cirurgia.
Saiba o que é, quais são as Hérnias mais comuns, quais são os principais sintomas e a cirurgia.
Hérnias são defeitos (orifícios) que se formam na parede abdominal que permitem a entrada de estruturas que ficam dentro da cavidade abdominal, normalmente alças do intestino ou a gordura que envolve os órgãos abdominais.
As hérnias mais comuns são: inguinal (região da virilha), umbilical, epigástrica (região acima do umbigo) e as chamadas incisionais, que se formam em local de alguma incisão de cirurgia realizada previamente.
O principal sintoma é o aparecimento de um abaulamento na região que geralmente se acentua com manobras de esforço. Muitas vezes está relacionado a dor local. Nos casos complicados podem surgir sinais inflamatórios.
As complicações estão geralmente relacionadas ao encarceramento do conteúdo da hérnia, ou seja, a víscera passa pelo anel herniário e fica estrangulada. Essa situação requer tratamento de emergência para que não ocorra necrose ou infecção local.
A cirurgia consiste basicamente na correção do defeito da parede abdominal. São realizados exames pré-operatórios (laboratoriais e cardiológicos) para maior segurança do ato anestésico. Existem dois modos diferentes para correção cirúrgica: cirurgia aberta e a cirurgia minimamente invasiva com utilização da videolaparoscopia e em casos mais complexos a cirurgia robótica. Cada caso deve ser analisado individualmente para escolha do melhor método. Na maioria deles é necessário o uso de próteses (telas). Hoje elas são bastante seguras e oferecem menor chance de recorrência.
Na maioria das vezes o período de internação é curto. Em casos mais simples pode ser feito com anestesia local e alta hospitalar no mesmo dia da cirurgia. Porém, na maioria dos casos, o paciente passa uma noite no hospital sendo liberado no dia seguinte da cirurgia. Geralmente em 2 semanas o paciente está apto a retornar ao trabalho e atividades do cotidiano. A atividade física é liberada em torno de 1 mês. Vale ressaltar que os procedimentos minimamente invasivos (laparoscopia e robótica) geralmente oferecem menos dor e menor tempo para retorno às atividades.